Ser pai não implica apenas na paternidade biológica ou em tarefas relacionadas aos cuidados físicos e à educação.
O pai, como presença simbólica, impacta na estruturação psíquica da criança e no seu processo de desenvolvimento.
Para a psicanálise, o amor materno é abrangente, exercendo uma influência total sobre a vida do bebê. O pai é a outra margem da realidade.
Um terceiro membro que entra para equilibrar o relacionamento de absoluta dependência, permitindo ao filho o reconhecimento de terceiros e possibilitando o ingresso nas relações sociais.
Quando o pai falha em cumprir o seu papel, a criança pode continuar em uma relação dependente com a mãe e isso desencadeia diversas dificuldades.
Como de confiar e se entregar emocionalmente, a criança também tende a não demonstrar os seus sentimentos, a viver em negação da realidade e até mesmo viver processos de dependência emocional intensos na vida adulta.
Esses filhos podem ainda desenvolver quadros de depressão, baixa autoestima, ansiedade e terem comportamentos de risco, como o uso de drogas.
Você sabia que para o Winnicott a delinquência é um grito de socorro de uma criança que não foi vista?
Por isso, a participação do pai é tão importante. É função dele amar, apoiar e preparar o seu filho para a entrada da realidade e do outro.
Como foi a relação com o seu pai na infância e ao longo da vida? Ele foi um pai presente e amoroso? Ou um pai distante ou ausente? Como isso influenciou a pessoa que você é hoje? Coloca aí nos comentários e vamos trocar vivências.
E se você é um homem gay que deseja entender melhor suas dores e curar suas feridas, a minha Comunidade Gays Conscientes pode te ajudar.
Te espero!
Bjpro6
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