Diversos estudos alertam que traumas emocionais durante a infância são fatores de risco importantes para a saúde mental dos indivíduos quando adultos.
Pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP confirmou essa relação ao acompanhar 120 pessoas com idades entre 26 e 42 anos.
De acordo com o estudo, traumas emocionais, relacionados a sentimentos de menos valia, quando a criança se sente desvalorizada, e que ninguém se importa com ela.
Ou traumas sexuais de caráter invasivo, como estupro e abusos, colaboram para o desenvolvimento no adulto de transtorno de ansiedade generalizada.
Já crianças que sofrem vivências traumáticas gerais, como as que passam por desastres naturais ou presenciam violências familiares, podem desenvolver transtorno de estresse pós-traumático quando adultos.
Segundo a OMS, 40 milhões de jovens com idade inferior a 15 anos são vítimas, todos os anos, de violência e privações em todo o mundo.
Dados da entidade também revelam que o Brasil é líder mundial do ranking de casos de ansiedade, somando 9,3% da população do país. Além de ser o quinto mais depressivo.
O assunto é sério e traz muitas consequências para a vida adulta. Por isso, a importância de cuidar das nossas crianças.
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