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Foto do escritorCaio Graneiro

Autocompaixão x Síndrome de Gabriela


Tem gente que acha que autocompaixão é Síndrome de Gabriela – “Eu nasci, assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim...”. Mas, não é!


Autocompaixão é muitas coisas, mas está longe de ser alienação. A autocompaixão tem a ver com um compromisso muito íntimo com a realidade.


Sem um olhar para a realidade não há compaixão, há sim enganação e negação. Fingir que não tem problema, fingir que não tem erro, fingir que nada está acontecendo é negação.


Autocompaixão também não é uma positividade tóxica. “Eu sou ótimo assim como eu sou. Eu jogo para o universo e se for para eu ter um emprego melhor, o universo vai me trazer. Eu não preciso fazer nada, as coisas vão acontecer...”


A autocompaixão precisa, necessariamente, de mudança. Autocompaixão que não produz mudança, não é autocompaixão.


Porque se você está em sofrimento e se compadece do seu sofrimento, você vai se comprometer com autocuidado, com autoamor, com autocompaixão, para que você se tire do sofrimento e se leve para um lugar melhor.


Para isso, talvez, você precise fazer terapia, precise se abrir com os amigos, precise confessar coisas difíceis, mas você está caminhando para novos processos, está mudando.


A autocompaixão é um convite para que você se olhe, se acolha e se movimente. Ninguém que se ama, se mantém em um lugar de sofrimento, quem se ama se compromete com a própria mudança.


É extremamente importante se tratar com autocompaixão, mas é preciso ficar claro, que a ela não te autoriza a ficar estático e só aceitar o que o “universo” emana. Muito pelo contrário, ela determina mudança, ela te convida a se comprometer com você mesmo, a se olhar, a se acolher e a agir!


E você, já começou a se acolher e a se comprometer com a sua própria mudança?


Conta pra mim aí nos comentários!


Bjpro6

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