É muito comum quando saímos do armário que nossos pais, familiares e amigos digam que nos aceitam, mas na prática não aceitarem tão bem assim.
Por exemplo: preferir que o filho e o namorado vejam filmes no quarto e não na sala na frente da família; chamar de amigo e não de namorado; achar ruim que o casal gay se chame por nomes carinhosos ou que demonstrem afeto um pelo outro...
É mais ou menos assim: “Eu te aceito, tudo bem você ser homossexual, desde que não ‘exista’ na minha frente”.
Aí cabe a nós, sair do armário e sustentar a nossa posição fora dele, não nos invisibilizando, nem aceitando esses processos de homofobia sutil.
Vai ter festinha na firma, leva o seu namorado! Domingo tem almoço na casa da avó, vai com o seu namorado. Sua mãe pergunta se seu amigo está bem, lembra ela pela vigésima vez que ele é seu namorado.
Porque se eu conto uma única vez para os meus pais e nunca mais apareço, não apresento nenhum namorado, não falo no assunto... eu estou me escondendo, não estou permitindo que me vejam como eu realmente sou.
É simples? Não! É uma construção. Pode exigir ensino, troca, paciência, pode ser exaustivo e te custar muita resiliência. Mas, eu prefiro entender que é difícil para eles e ao invés de brigar, construir pontes.
Eu não descobri que era gay em um dia e no outro já estava cheio de orgulho da minha sexualidade. Foi um longo processo de aceitação. Então, eu não posso esperar que as outras pessoas lidem de maneira fácil.
Eu prefiro ensinar, ensinar, ensinar... e nunca me invisibilizar. Mas, sim criar um lugar de respeito e de visibilidade no outro.
Conta pra mim homem gay, já viveu essas ou alguma outra experiência de homofobia sutil? Como costuma lidar com essas situações? Conta aí nos comentários e vamos trocar experiências.
E se você tem dificuldade de lidar com essas situações, se está difícil sair do armário ou se sustentar fora dele, minha Comunidade Gays Conscientes pode ser um bom caminho.
Te espero!
Bjpro6
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