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Foto do escritorCaio Graneiro

Comunidade LGBT+ no Afeganistão


Após 20 anos de ocupação, as tropas dos Estados Unidos deixaram o Afeganistão, o que abriu espaço para o grupo terrorista Talibã ocupar a capital Cabul, no dia 15 de agosto, levando medo e desespero à população.


Entre os grupos que estão em maior risco no país estão as mulheres e as minorias, especialmente, os LGBTQIA+, que podem ser condenados à morte.


e acordo com dados da Associação Internacional de Gays e Lésbicas – IGLB, o Afeganistão é um dos nove países do mundo que mais reprimem, negligenciam e violentam a comunidade LGBTQIA+.


A Constituição do país criminaliza qualquer tipo de liberdade sexual ou de gênero e proíbe o trabalho e a criação de ONGs voltadas para a garantia dos direitos desta população.


O escritor e ativista LGBTQIA+ afegão, Nemat Sadat, ressalta que a comunidade LGBTQIA+ do Afeganistão viverá um futuro ainda mais sombrio sob o novo regime do grupo radical islâmico.


Segundo ele: “Mesmo que não recorram aos linchamentos públicos que realizavam nos anos 1990, poderão prender pessoas LGBT+ ou matá-las. E ninguém ficará sabendo.”


Sadat explica que o Talibã trata LGBT+ como combatentes inimigos e traidores por considerar que seu modo de vida viola os preceitos do islã.


O ativista ressalta que a situação é muito grave e que os LGBT+ precisam sair do país urgentemente. Por isso, está organizando uma tentativa de evacuar uma lista com mais de 100 pessoas.


Pessoal, interrompi a programação de posts sobre a primeira vez do homem gay, para falar com vocês sobre esse assunto tão sério, que tem dominado os noticiários e me feito refletir sobre o nosso direito de viver de maneira livre, digna e tendo as nossas escolhas respeitadas.


Vocês têm acompanhado as notícias? Como tudo isso tem tocado vocês?


Compartilha aqui comigo e vamos refletir juntos.


Bjpro6

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