Ao contrário do que acredita o senso comum, o amor materno não é algo natural e inato à mulher.
Se assim o fosse, não veríamos bebês sendo abandonados ou desprezados como lixo, nem crianças assassinadas por suas mães ou outras formas de abandono mais sutis.
Segundo a filósofa francesa Elisabeth Badinter, que popularizou essa teoria na década de 1980 em seu livro “Um Amor Conquistado: o mito do amor materno”, essa teoria foi criada para atribuir um papel às mulheres.
A elas o papel de cuidar das crianças, dos trabalhos domésticos e do lar, e aos homens o poder e o domínio do mundo exterior. Tornando impossível estabelecer uma igualdade verdadeira entre homens e mulheres.
Por isso, se faz importante desvincular o aspecto biológico, que consiste na possibilidade de gerar e parir crianças, do aspecto psicológico, que é a possibilidade de cuidar dessas crianças.
Assim, o amor materno é, na verdade, o resultado de uma construção, da consequência do contato, da intimidade, da proximidade e da relação que será construída entre a mãe e o filho.
Logo, não há um padrão de mãe, muito menos um que seja em sua totalidade amoroso e sagrado, mas sim diversas possibilidades de mães.
Existem mães felizes e satisfeitas com a maternidade, as que estão insatisfeitas no desenvolvimento do papel maternal e há também as mulheres que não desejam ser mães.
Mães, se manifestem! A partir de que momento entendeu que amava o seu filho? Acredita que o amor é realmente inato ou foi construído ao longo da gravidez e da convivência com o bebê? Conta aí nos comentários.
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