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Foto do escritorCaio Graneiro

Quantas relações ficam impedidas pelo corpo, que não é o da experiência?


Em um encontro entre dois homens gays é comum que em algum momento surja a fatídica pergunta: “Você é ativo ou passivo?”. E se a resposta for igual, se os dois são ativos ou os dois são passivos, é comum que o encontro termine por ali mesmo.


E qual seria a melhor resposta para essa pergunta (que nem deveria ser feita): “Com quem?”. Porque ser ativo ou passivo deveria ser uma descoberta entre as duas pessoas, ao longo da construção daquela relação, que pode durar uma noite ou uma vida.


Para além dos estereótipos, não importa se seu pau é pequeno, se sua voz é mais fina, não importa se você é sensível, você pode sim ter potência na vida e no sexo. E não importa se você é forte, grandão, o líder, você pode sim se fragilizar, pedir colo e ser cuidado.


Temos que entender que nós podemos sempre nos expandir. Eu posso aprender com o outro a ser mais ativo na vida, a não ter medo, a confiar no meu potencial. Eu também posso aprender a demonstrar meus sentimentos, a pedir ajuda, a ter momentos de fragilidade.


Porque uma relação entre duas pessoas que se desconstroem dos lugares fixos, é uma relação de encontro no mesmo nível. Não é o ativo de um lado e o passivo do outro, são duas pessoas que ao se relacionar tentam suprir a necessidade um do outro, criar um com o outro, aprender um com o outro e construir uma relação de igual para igual.


Sempre dá para criar uma nova forma de fazer sexo, de ter uma relação amorosa, de construir relações na vida, desde que a gente abra o nosso corpo para ser um corpo de experiência.

E se você quiser entender melhor a como ultrapassar as barreiras e construir um corpo de experiência, assiste ao meu curso: “Ativo x Passivo – A psicologia das preferências sexuais”.


Te espero!


Bjpro6


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