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Foto do escritorCaio Graneiro

Será que existem maneiras de enfrentar nossas compulsões?


A primeira coisa que precisamos fazer é reconhecer o padrão que está internalizado, perceber o que está acontecendo... qual é a minha compulsão? Cada um sabe o seu lugar de aperto.


Depois, é preciso enfrentamento! Pra gente descobrir qual a nossa real necessidade não atendida precisamos deixar a angústia contar pra gente o que está acontecendo, o que está para além da angústia?


Por exemplo: você é adicto da masturbação. Você chegou em casa com vontade de se masturbar, não se masturbe. Aí você não vai conseguir dormir. De madrugada você estará irritado, com raiva, angustiado, ansioso...


E é aí que você vai começar a descobrir qual é a sua real dor. Vai lembrar que faz dois anos que não fala com o seu pai, ou que não se permite chorar suas próprias dores, ou que precisa de afeto...


A angústia e o sofrimento só vão durar até você encontrar a resposta certa para o seu problema. A ideia não é não se masturbar e ficar sofrendo. A ideia é aprender com esse sofrimento e gerar respostas mais adequadas.


Se for necessidade de afeto, encontre afeto, gere conexões. Só o que responde a necessidade de abraço é o abraço. Se você só procurar a resposta fácil, você não vai achar a resposta que realmente te nutre.


É importante ressaltar aqui que a resposta inconsciente não vai desaparecer. A vontade de se masturbar, de comer, de ver pornografia... vai aparecer de novo. Você vai precisar praticar a resposta nova, que é melhor, que vai te nutrir e com o tempo também vai se automatizar.


Mas, isso não vai acontecer sem enfrentamento. Se você não topar renunciar ao jeito fácil, se você não abrir mão do comportamento compulsivo, você não vai se permitir criar novos processos.


Se você não se comprometer com o seu processo de mudança ele não vai acontecer!


E aí, topa deixar as respostas fáceis de lado e criar novas e melhores respostas?


Pessoal, não estou dizendo que é um processo fácil, muito pelo contrário, é um processo que exige enfrentamento, que exige que você se desafie. Mas, é possível!


Uma dica que sempre passo aos meus pacientes é que eles anotem, escrevam mesmo. Teve vontade de correr para a resposta fácil, pare, não faça e anote o que você está sentindo naquele momento, escreva para você mesmo, olhe para aquilo.


Bjpro6

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