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Foto do escritorCaio Graneiro

Você foge de abraços?


Você é daqueles que se sente incomodado dentro de um abraço? Que prefere evitar muito contato físico? Ou você é alguém que permite que o afeto toque você corporalmente? Que o afeto passe pelo seu corpo?


Sabia que o nosso primeiro registro de afeto é infantil? Quando os nossos pais nos dão colo, carinho, abraço, fica o registro corpóreo e a gente se sente amado, acolhido, seguro.


Mas, infelizmente, nem todas as pessoas tiveram pais, familiares ou cuidadores que eram afetuosos. Ou por outros motivos ao longo da vida, as pessoas acabam acreditando que seus corpos não precisam mais desse tipo de acolhimento.


A gente vai crescendo tão desacostumado a receber afeto, que quando o afeto chega e toca a gente, ao invés de receber e se deleitar naquela experiência, a gente se endurece e rejeita. Só que é no abraço, no aconchego físico que a gente consegue acessar lugares mais primitivos de segurança e de conforto.


Se você tem dificuldade em receber afeto, abraço, toque físico, é importante primeiro você se perguntar, o que aconteceu para que esse registro de segurança tão primitiva tenha se tornado aversivo? E depois se lembrar que sim, você precisa disso e pode sempre se abrir para o afeto.


“Mas, como faz isso depois de ‘velho’, Caio?” – Você pode, por exemplo, escolher um amigo ou alguém que você confie para começar a testar aproximações corpóreas, e quando você sentir o incômodo do abraço, do toque, se perguntar de onde vem esse desconforto, porque esse lugar que deveria ser de afeto e de cuidado, te causa estranhamento?


Depois de se questionar, você pode tentar avançar nas suas vivências e ir experimentando o afeto corporal, aos poucos. Um abraço pode acessar lugares de cura que as palavras não chegam, justamente por causa desses registros antigos e primitivos. Se permita ser abraçado e ser acolhido no toque físico.


E se você não conseguir sozinho, não hesite em procurar ajuda. A terapia pode te auxiliar muito nesse processo de se abrir para novas vivências. Se precisar, posso te indicar um bom terapeuta para te acompanhar, é só me enviar uma mensagem.


Você foge ou não de abraços? Como é a sua relação com afeto? Se tem alguma dificuldade, já parou para pensar de onde ela vem? Já tentou testar novas experiências de afeto?


Se você tem dificuldade e sente que precisa de ajuda para avançar, a terapia pode ser um excelente caminho. Deixa um “eu quero” aqui ou me envia uma mensagem, que te indico um bom profissional para te ajudar.


Um abraço apertado e bjpro6


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